segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Avaliações da malária norte americana (USA). Avaliações da malária em Manaus e no Acre/Brasil. Contrastes da doença e dos doentes.

Every year, millions of US residents travel to countries where malaria is present. About 1,500 cases of malaria are diagnosed in the United States annually, mostly in returned travelers.CDC/USA http://www.cdc.gov/features/dsmalariasurveillance/index.html */a> "> "> Hoje não são muitos os americanos que contraem ou morrem de malária, mas ela já assolou o território americano e fez muitas vítimas em épocas não muito distantes. Hoje ainda a malária continua sendo um problema de saúde pública continental dos mais sérios em vários países, inclusive nos de primeiro mundo, que tem muitos casos importados, que são aqueles casos em que se contrai a doença em um lugar normalmente endêmico (com registro de casos) e o diagnóstico e o tratamento é feito em outro, em função da movimentação das pessoas com malária e do período de incubação que pode variar de 8 a 30 dias ou mais. O período de incubação é aquele período em que não há sintomas e que corresponde a fase hepática da doença. Nos países de primeiro mundo e nas regiões de transmissão interrompida como em algumas regiões do Brasil, da América e da Europa os recursos assistenciais e laboratoriais para a malária são escassos, concentrados em algumas regiões e pouco divulgados o que favorece muito o aumento do risco de se morrer de malária simplesmente porque não se pensa em malária como possibilidade de diagnóstico. Hoje no planeta meio bilhão de pessoas são atingidas pela malária e centenas de milhares vão ao óbito todos os anos ou por falta ou por retardo de diagnóstico e de tratamento de uma doença que não tem vacina mas tem cura. São mais de 100 países endêmicos, todos localizados em sua faixa tropical, inclusive o meu país, o Brasil. Em locais onde não há doentes com malária mas existe mosquitos transmissores, não temos transmissão da doença. Não podemos controlar ou erradicar mosquitos em lugar nenhum, mas podemos identificar e tratar os doentes com malária em todos os lugares. Se fizermos isso, podemos dizer que estamos dando enormes passos para o controle da doença. Não precisamos erradicar os mosquitos transmissores para ter a malária sob controle em lugar nenhum, até porque não conseguiremos, e muito menos culpá-los por esse gigantesco número de casos, pois eles também estão em luta pela preservação da espécie. Enquanto houver sol, chuva, floresta e água em nosso planeta haverá vida e mosquitos transmissores de várias doenças, inclusive os de malária. Eu e certamente no mínimo mais meio bilhão de pessoas ficaríamos imensamente agradecidos se você também hasteasse a bandeira do controle da malária no planeta, pois seu controle é responsabilidade de todos e tem dimensões continentais, e mais do que isso, precisamos sair da condição de expectadores desse sofrimento humano. Wanir Barroso, sanitarista, especialista em epidemiologia e controle de endemias pela Fiocruz-Brasil. Link dos vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=p_jwEsolJkw a> https://www.youtube.com/watch?v=tT4OZC3w7TQ